Trebaruna era uma das deusas a quem oravam os lusitanos, a ancestral linhagem dos portugueses. Furtivo como um lobo, a esta divindade terá orado Viriato, símbolo maior da resistência lusa. A aposta é em novos autores de língua portuguesa, ajudando à consolidação da oferta de produção literária geralmente fora dos planos das grandes editores, cada vez mais agregadas em grandes grupos financeiros, onde o critério se torna estritamente económico, viabilizando projectos apenas para o consumo massificado e esquecendo os nichos de mercado. Trebaruna é um regresso ao essencial. Na margem da sociedade de consumo globalizada, para além da asfixia do entretenimento puro e simples que esquece a cultura e a identidade local. Como linhas orientadoras deste projecto, temos:
– cuidar do planeta: edições amigas do ambiente, impressas em papel reciclado;
– cuidar dos autores e leitores: os autores recebem apoio na divulgação e pagamento justo (10% do preço de capa) pelo seu trabalho sem terem de pagar/investir um único cêntimo; os leitores têm acesso a edições de qualidade a um preço acessível;
– reinvestimento dos lucros: o lucros subsequentes são usados no crescimento da editora e no investimento em novos autores.